Na manhã desta terça-feira (4), a Bélgica confirmou o primeiro caso de infecção pelo novo coronavírus no país. O paciente é um cidadão belga que retornou de Wuhan, na China, no domingo (2). Segundo informações da agência de Saúde do país europeu, existem ainda outros 9 casos suspeitos da doença.

Com a confirmação, a Bélgica se torna o oitavo país no continente europeu à apresentar casos de contaminação pelo vírus. Os demais países com casos confirmados da doença são: Reino Unido, França, Itália, Alemanha, Espanha, Finlândia e Suécia.

Até a manhã de hoje, essa era a situação: 426 mortes na China; 1 morte nas Filipinas; cerca de 20.471 casos confirmados no território chinês; 159 casos investigados em 24 países; 14 casos suspeitos no Brasil (até às 16h da segunda-feira, 3; Brasil declarou situação de “emergência” para repatriar cidadãos.

 

Na última quinta-feira (30), a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou situação de emergência de saúde internacional por conta do surto da doença, que teve início na cidade de Wuhan, na província chinesa de Hubei. Os Estados Unidos (EUA) tiveram a primeira transmissão local do novo vírus.

Especialistas afirmam que, apesar do novo coronavírus (2019-nCoV) está se espalhando com rapidez, ele tem menor letalidade do que a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARs-CoV), que entre 2002 e 2003 causou uma epidemia na China matando cerca de 916 pessoas, e do que o H1N1, um dos subtipos da Influenza tipo A, que levou a uma pandemia em 2009 e que até o presente momento continua fazendo vítimas, sendo confirmada contaminações no início desse ano.

Em outra comparação, afirma-se também que o vírus H1N1 é mais letal do que o novo coronavírus. Ano passado, somente no Brasil, aproximadamente 796 pessoas morreram em decorrência do H1N1 e outras 3.430 foram infectados. Isso significa dizer que, o agente responsável por uma das variações da gripe Influenza A matou 23,2% dos pacientes internados no território brasileiro com sintomas, ou 23 a cada 100 doentes.

Cuidados

Segundo os especialistas, para evitar a transmissão do vírus, a recomendação principal é a utilização da “etiqueta respiratória” que consiste em cuidados básicos como: cobrir a boca com a manga da roupa ou braço em caso de tosses e espirros e sempre lavar as mãos; o uso de álcool em gel também é salientado.

Para os serviços de saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda que sejam adotados protocolos de prevenção antes, durante e depois da chegada do paciente infectado, com desinfecção e ventilação de ambientes.

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