Na manhã desta quarta-feira (25) o presidente Jair Bolsonaro voltou a reafirmar sua opinião sobre as medidas adotadas em combate ao novo coronavírus (Covid-19). Desta vez, pelo Twitter, o mandatário brasileiro afirmou que “se a economia colapsar os servidores também não receberão”.
Bolsonaro ainda destacou: “Devemos abrir o comércio e tudo fazer para preservar a saúde dos idosos e protadores de comorbidades”.
Na noite de ontem (24), em rede nacional, Bolsonaro chamou a Covid-19 de “resfriadinho”, contrariou especialistas e pediu fim do “confinamento em massa”, além de apelar pela “volta à normalidade”. O presidente também culpou a imprensa por “espalhar pavor”.
38 milhões de autônomos já foram atingidos. Se as empresas não produzirem não pagarão salários. Se a economia colapsar os servidores também não receberão. Devemos abrir o comércio e tudo fazer para preservar a saúde dos idosos e portadores de comorbidades. https://t.co/m2Bk28LunH
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 25, 2020
Sociedade Brasileira de Infectologia rebate Bolsonaro
“Trouxe-nos preocupação o pronunciamento oficial do Presidente da República Jair Bolsonaro, ao ser contra o fechamento de escolas e ao se referir a essa nova doença infecciosa como “um resfriadinho””, diz o começo do comunicado emitido pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), entidade que representa médicos especialistas.
A nota foi feita após o pronuncimento oficial de Bolsonaro na terça-feira.
Os médicos infectologistas asseguram que a pandemia do novo coronavírus é uma realidade grave. No mundo, são mais de 420 mil casos confirmados da doença e mais de 17 mil mortes. Destas, 47 no Brasil (40 em São Paulo, 6 no Rio de Janeiro, e 1 no Amazonas). Clique aqui e veja a nota da SBI completa.