Após um relaxamento nas rigorosas regras de isolamento social, que impediam que os 11 milhões de habitantes saíssem de casa desde o dia 23 de janeiro, a principal autoridade de Wuhan, cidade epicentro da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), recomendou que os moradores se mantenham vigilantes e evitem sair de casa.

O motivo da orientação de Wang Zhonglin, chefe do Partido Comunista, é a ameaça de uma possível reincidência no município, ou seja, a volta do surto da doença na região.

Dados mais recentes apomtaram uma significativa diminuição de casos novos da Covid-19 no território da China continental e nenhuma nova contaminação em Wuhan, que é a capital da província de Hubei, área mais afetada peloo vírus: foram mais de 50 mil casos confirmados.

No entanto, apesar dos números, um sinal de que a normalidade ainda não foi recuperada é que as barreiras de plástico amarelo, ou azul, ainda permanecem. As restrições de circulação em Wuhan estão sendo retiradas gradativamente. Alguns voluntários vestidos com roupas anticontaminação têm espalhado desinfetante por toda cidade.

Segundo Zhonglin, a partir da próxima quarta-feira (8), as autoridades devem permitir que as pessoas viajem para fora do município, prática até então, proibida.

Novos casos na China

Nesta sexta-feira (3), a Comissão Nacional de Saúde da China informou que 31 novos casos da doença foram registrados; quantidade que representa uma redução dramática se comparada ao pico de fevereiro.

A comissão disse ainda que, com exceção de dois casos, todos os outros 29 envolvem viajantes do exterior.

Ao todo, as infecções pelo novo coronavírus na China continental já supera 82,5 mil. Destes, os óbitos passam de 3,3 mil, conforme balanço da universidade americana Johns Hopkins.

Em escala mundial, a Covid-19 já contaminou mais de um milhão de pessoas e matou outras 52 mil.

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