Nesta semana o Ministério da Saúde distribui a terceira e última remessa de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), que são utilizados pelos profissionais de saúde responsáveis pelo atendimento aos pacientes infectados pelo novo coronavírus (Covid-19), em todo o território brasileiro.

Segundo o órgão de saúde, a distribuição totaliza 40 milhões de itens adquiridos para reforçar estoques de estados e municípios, e estima-se que até a quinta-feira (02/04), a região Norte e alguns estados do Nordeste receberão os materiais (a exemplo de máscaras, aventais, toucas hospitalares, sapatilhas, luvas para procedimentos não cirúrgicos e álcool). As outras regiões do país já haviam recebido os insumos.

Só na Bahia, segundo o Ministério da Saúde, serão: 3.816 litros de álcool (500ml cada) e 6.624 litros de álcool (100 ml cada); além de 3.960 óculos de proteção; mais de 900 mil luvas para procedimentos não cirúrgicos; 5.600 sapatilhas; mais de 950 mil máscaras cirúrgicas; mais de 52 mil aventais; e mais de 20 mil toucas hospitalares.

No caso das regiões Norte (2.919.046 – no total) e Nordeste (7.792,618 – no total),  a distribuição será feita com auxílio da Força Aérea Brasileira (FAB), que ficará responsável pelo transporte de aproximadamente 18 toneladas em equipamentos. Os materiais foram adquiridos pelo Ministério da Saúde através de cinco editais de compra emergencial, que foram publicados no Diário Oficial da União (DOU) entre os meses de fevereiro e março.

Os EPIs foram distribuídos aos estados em três remessas diferentes, à medida que eram adquiridos.

Ontem (30), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que a força destrutiva do novo coronavírus, com a derrubada do sistema mundial em todas as suas esferas  (econômica, social e logística), atacando, inclusive, os países que produzem os insumos, máscaras e Equipamentos de Proteção Individual, essenciais para profissionais que atuam na linha de frente dos sistemas de saúde.

“Se os profissionais de saúde adoecem, logicamente a capacidade de atendimento vai cair drasticamente”, destacou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

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