Os testes responsáveis pela confirmação da infecção pelo novo coronavírus (Covid-19) podem levar de 15 minutos, através de uma picada no dedo para tirar o sangue, ou até sete dias, por meio de uma coleta no nariz e faringe com o auxílio de um cotonete; essa maneira, o PCR, inclusive, é a que tem prioridade na maior parte da rede de saúde, incluindo o Sistema Único de Saúde (SUS), tendo em vista que o tipo demora mais, porém, o resultado é mais preciso.
De acordo com a infectologista Tânia Vergara, da Sociedade de Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro, o teste do tipo PCR, é definido como “padrão ouro”.
“Eles pegam o genoma do vírus, sequenciam, tiram um pedacinho da sequência e quando você coloca na presença do vírus, ele sinaliza”, explica a infectologista.
No Hospital Albert Einstein, em São Paulo, o PCR é disponibilizado com pagamento particular e somente para pacientes com pedido médico. O valor é de R$ 150.
Já o ‘Diagnóstico Rápido por Fluorescência’, é protocolado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e mostra o resultado de 15 a 30 minutos, conforme pontuou ao G1 o diretor comercial da empresa Eco Diagnóstica, Jose Artur Moreira Chaves. A coleta é similar à do PCR: através de um cotonete retira-se uma amostra das vias respiratórias e, em seguida, coloca-se um reagente.
Segundo Chaves, a confiabilidade após três dias de infecção é de 100% e, antes disso, de 85%.
Existe ainda a imunomonocromatografia, tecnologia utilizada em um teste que demora de 15 a 30 minutos para testar se um paciente está ou não contaminado com o novo coronavírus. O modelo é usado em 12 países, a exemplo da Itália e da Alemanha. Como o teste por fluorescência, a imunomonocromatografia foi protocolada na Anvisa e aguarda uma possível aprovação.
No entanto, se comparado com os outros testes disponíveis, a diferença da imunomonocromatografio procedimento de coleta: ao invés de utililizar um cotonete nas vias, a pessoa terá o sangue coletado por meio de uma picada no dedo, mesma prática realizada com a medição de glicose em diabéticos.
Após a picada no dedo, o sangue do paciente é colocado junto a uma solução com reagentes, que seriam os responsáveis em detectar o anticorpo criado pelo corpo depois da entrada da Covid-19. Outras doenças, como o HIV, usam esse tipo de teste rápido.