No último sábado (27), foi encontrado o corpo de uma mulher esquartejado e em estado avançado de decomposição nas margens da BR-101, próximo a Vera Cruz, na Região Metropolitana de Salvador. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizou a remoção e realizará uma autópsia para identificar a vítima.

Segundo informações, as investigações têm como base o corpo da professora da rede municipal de Camamu, Ariane Roma dos Santos, de 36 anos, que saiu de casa na tarde de 25 de junho para visitar uma costureira e nunca mais foi vista. O ex-companheiro da vítima foi detido por ser o principal suspeito envolvido no desaparecimento.

Ainda de acordo com as informações, o corpo foi encontrado em Vera Cruz, no mesmo trajeto que o ex-companheiro de Ariane fez quando ela desapareceu.

RELEMBRE O CASO

No dia 4 de julho, um homem foi preso suspeito de estar envolvido no desaparecimento da ex-companheira em Camamu, no baixo sul da Bahia. A vítima foi identificada como Ariane Roma dos Santos, de 36 anos, professora de rede municipal do município.

De acordo com informações, após familiares perceberem o desaparecimento da professora, e ao receberem uma ligação informando que ela estava sendo mantida em cativeiro em um sítio da região, registraram um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil de Valença. O principal suspeito do desaparecimento é o ex-companheiro, com quem ela tem uma filha de cinco anos.

A prisão temporária do suspeito foi solicitada e concedida pela polícia em julho, quando a vítima desapareceu, mas o mandado só foi cumprido no dia 4 de julho. De acordo com informações, em depoimento prestado à polícia, ele disse que, no dia do desaparecimento de Ariane, a levou ao sítio, onde tiveram uma discussão, mas a deixou abandonada às margens da BA-001, em Camamu.

Dado que a versão do ex-companheiro diverge da versão do familiar que atendeu à ligação e registrou a queixa, e tendo em vista que testemunhas afirmam ter ouvido tiros na localidade do sítio no dia da ligação, a versão do suspeito não se sustenta. No sítio, foi encontrado um revólver contendo um tiro deflagrado.

A Delegacia de Polícia Civil de Valença, onde o caso foi registrado, está investigando o desaparecimento de Ariane seguindo a linha de que o suspeito teria matado a professora e escondido o corpo.

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