A direção dos Correios decidiu fechar 41 agências. Todas essas unidades serão desativadas até dezembro, segundo o presidente da estatal, Carlos Roberto Fortner.

Fortner diz que o objetivo é reduzir custos onde existe “sobreposição” na rede, com unidades localizadas muito perto umas das outras, disputando usuários e clientes entre si.

Segundo ele, para bancar suas despesas e não ter prejuízo, uma unidade precisa de pelo menos 270 atendimentos diários. “Tem agência por aí fazendo cinco por dia”, afirma o executivo. “Podemos dar uma solução mais inteligente e com custo operacional menor.”

Novas desativações não estão descartadas, mas o presidente dos Correios garante que o cliente não sairá prejudicado e prevê novos “postos de atendimento” para cada agência eliminada.

Apesar do discurso de redução de custos feito pela diretoria da empresa, os sindicatos veem uma tentativa de favorecer os donos de franquias postais. Lideranças sindicais afirmam que as agências franqueadas vão aumentar suas receitas com o fechamento das unidades próprias situadas em pontos próximos.

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