De acordo com uma nota dos Correios, divulgada na segunda-feira (24), no último fim de semana (22 e 23 de agosto), mais de 1,2 milhão de cartas e encomendas foram entregues em todo o país.

Os funcionários da estatal seguem em greve desde a semana passada e, segundo a empresa, a quantidade de entregas do fim de semana só foi possível após o auxílio de empregados da área administrativa e de veículos extras.

Ainda conforme pontuou os Correios, a rede de atendimento está aberta em todo o Brasil e os serviços, inclusive o SEDEX e o PAC, continuam ativos. No entanto, as postagens com hora marcada, seguem suspensas desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

“A Coleta Programada não sofreu alteração, assim como a Logística Reversa, que permanece operando normalmente em nossas agências, bem como o serviço de telegrama, que continua sendo prestado com um acréscimo de um dia ao prazo previsto de entrega”, garantiu a empresa.

Greve dos Correios

Durante a semana passada, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect) informou que parte dos trabalhadores decidiu paralisar as atividades em protesto contra a proposta de privatização da estatal e a manutenção de benefícios trabalhistas.

Ademais, a categoria também reivindica mais atenção, por parte da estatal, quanto aos riscos que a Covid-19 representa para os colaboradores da empresa.

Em outra nota divulgada à imprensa, os Correios destaca que “têm preservado empregos, salários e todos os direitos previstos na CLT, bem como outros benefícios dos empregados”.

A estatal ainda assegurou que a greve dos funcionários resulta em prejuízos financeiros à empresa e “a inúmeros empreendedores brasileiros”.

Em contrapartida, a Fentect divulgou um comunicado censurando a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu suspender o acordo coletivo dos trabalhadores da estatal; eles prometeram intensificar a greve.

“Quanto a continuidade da greve, a direção da Fentect e os sindicatos decidiram pela manutenção e ampliação do movimento, sendo este o único capaz de fazer com que venhamos garantir nossos direitos. A Fentect continuará desenvolvendo ações para garantir a manutenção dos direitos dos ecetistas junto aos sindicatos”, frisou a federação.

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