Os diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidem, nesta sexta-feira, a partir das 14h, se permitem ou não a importação das vacinas Sputnik V e Covaxin contra a Covid-19. A análise será feita em reunião extraordinária, através de videoconferência.

Um pedido anterior de importação e uso da Sputnik V foi negado, em 26 de abril, quando diretores da Agência alegaram falta das informações necessárias. No entanto, governadores do Consórcio Nordeste encaminharam um pedido de reavaliação, tendo em anexo um relatório da Federação Russa ao Ministério da Saúde.

Entre os maiores interessados na aprovação da vacina em questão está o governo da Bahia, que celebrou o contrato para a compra de 9,7 milhões de doses com o Fundo Soberano Russo, ainda em março. O governador Rui Costa (PT) vem se queixando da burocracia enfrentada desde então.

Hoje, o secretário de Saúde do estado, Fábio Vilas-Boas, afirmou que a Anvisa já tem todas as informações que solicitou. Nas redes sociais, ele compartilhou ainda um documento oficial do Ministério da Saúde da Argentina, atestando a segurança do imunizante. “Espero que a Anvisa se convença”, torceu.

Embora também não tenha atendido a todos os critérios da área de Medicamentos da Anvisa, a Covaxin apresenta menos restrições. Um acordo de aquisição selado pelo governo federal prevê 20 milhões de doses deste imunizante, de origem indiana.

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