Embora o Ministério da Saúde tenha deixado de recomendar a vacinação contra a Covid-19 para pessoas de 12 a 17 anos sem comorbidades, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) veio a público para afirmar que não existem evidências que justifiquem a alteração na recomendação do imunizante da Pfizer.

A Agência informou que vem investigando a morte de um adolescente de 16 anos que havia tomado a vacina. O caso se deu em 2 de setembro, no entanto, os dados recebidos ainda são preliminares e não justificam a suspensão da aplicação, pois não há uma relação definida entre a morte e a administração da dose.

Além de estabelecer contato com as sociedades científicas, a fim de intensificar a identificação precoce dos casos de eventos adversos graves pós-vacinação de adolescentes, a Anvisa afirma que vai promover uma reunião com a empresa Pfizer e os responsáveis pela investigação do caso no estado de São Paulo, onde houve o falecimento do jovem.

O órgão ressalta ainda que todas as vacinas autorizadas e distribuídas no Brasil estão sendo monitoradas continuamente pela vigilância diária das notificações de suspeitas de eventos adversos.

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