Neste sábado, 30 de janeiro, em nota, a Janssen Pharmaceuticals, divisão farmacêutica do grupo Johnson&Johnson, informou que disponibilizará para o Brasil sua vacina contra o novo coronavírus (Covid-19) “na quantidade e nas condições que vierem a ser acordadas com o Ministério da Saúde”.

A companhia destacou que tem o objetivo de fornecer um bilhão de doses da vacina em todo o mundo, ainda em 2021. No entanto, não detalhou quantas unidades poderiam vir para o território brasileiro.

No comunicado, a farmacêutica também ressaltou que trabalha em “um modelo sem fins lucrativos durante a pandemia, para que (a vacina) possa ser oferecida por meio do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a COVID-19”.

Ao longo deste mês vigente, o ministro Eduardo Pazuello chegou a frisar que tinha interesse em comprar doses da vacina da Johnson.

Testes

Um dia antes, na sexta-feira, 29 de janeiro, a empresa divulgou os resultados preliminares de fase 3 de sua vacina, que foi testada no Brasil.

O imunizante teve 66% de eficácia contra casos moderados e graves da doença. Isso significa uma redução de 66% nos casos moderados e graves de Covid no grupo vacinado em relação ao grupo não vacinado durantes os testes da vacina.

Em virtude de ter realizado testes do imunizante no país, a Johnson pode entrar com um pedido de uso emergencial da vacina na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A agência federal determinou que só pode haver liberação emergencial de vacinas para a Covid-19 que tenham sido testadas em voluntários brasileiros.

Até a manhã deste sábado, nenhum pedido havia sido feito, segundo a Anvisa. Com isso, até agora, somente as vacinas de Oxford e a chinesa CoronaVac foram aprovadas no Brasil.

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