O Brasil registrou um aumento significativo no percentual de pessoas “morando de favor”, ou seja, vivendo em domicílios cedidos. O dado foi revelado por uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (26) e é vista como um reflexo da crise financeira.

O levantamento mostra que o número de imóveis cedidos cresceu 7% no ano passado, passando de 5,6 milhões para 6 milhões, exatos 396 mil a mais. Entre 2016 e 2017, aumentou em 0,8% o total de domicílios no país. Segundo o G1, na prática, 70% das novas residências do país passaram a ser classificadas nessa categoria.

Entre as outras categorias de moradia, 147 mil residências a mais foram classificadas como casas própria e quitada (alta de 0,3%) no ano passado, enquanto outras 188 mil novas unidades foram alugadas (1,5% a mais). Houve uma redução de 184 mil unidades financiadas, cerca de 4,5% de queda em um ano.

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