A criação de um câncer com o objetivo de entender exatamente como ele se parece sem seu “primeiro dia de vida” é o mais novo objeto de estudo de pesquisadores britânicos e americanos. A ideia pretende também detectar sinais mais precoces da doença e assim proceder com o tratamento antes que a enfermidade venha à tona ou esteja em estágio avançado. A iniciativa já conta com o investimento de cerca de US$ 300 milhões.

Pelo menos cinco universidades estão envolvidas na pesquisa. São elas: Cambridge; Manchester; University College de Londres; Stanford e Oregon, além da filantrópica Cancer Research UK.

O intuito é focar no desenvolvimento de testes menos invasivos, a exemplo dos de sangue e de urina, para monitorar pacientes de alto risco, bem como o aprimoramento dos exames de imagem para detectar a doença mais cedo e consequentemente seus sinais, realidade que hoje é definida como virtualmente indetectável.

Entretanto, segundo os cientistas, a inciativa é identificada como “agulha no palheiro”; sua aplicação eficaz pode durar mais de três décadas.

Estudiosos s da Universidade de Manchester, no Reino Unido, estão cultivando em laboratório alguns tecidos provenientes da mama, com células sintéticas do sistema imunológico. O intuito é a possibilidade de uma identificação mais sutil e precoce nas mudanças que podem levar ao câncer.

Segundo o pesquisador Rob Bristow, de Manchester, a estrutura funciona como “um banco de tecidos vivos fora dos pacientes”.

Os estudiosos também vão analisar os genes e o ambiente de pessoas que nasceram com câncer, a fim de identificar riscos do desenvolvimento da doença para cada indivíduo.

Conforme dados fornecidos pelos pesquisadores, cerca de 98% das pacientes com câncer de mama vivem por cinco anos ou mais se a doença for diagnosticada no estágio 1 (inicial), em comparação com apenas 26% no estágio 4 (o mais avançado).

Presentemente, apenas 44% das pacientes com câncer de mama são diagnosticadas no estágio 1. Com informações G1.

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