Morreu nesta terça-feira (2), na Califórnia, Lee Iacocca, um dos nomes mais importantes da indústria automotiva dos Estados Unidos. Além de criar o lendário Ford Mustang, ele foi responsável por transformar a Chrysler, na década de 1980, de uma empresa à beira da falência numa das maiores montadoras do mundo. As informações são do O Globo.
Lido Anthony Iacocca tinha 94 anos e morreu por complicações do mal de Parkinson. Elel era filho de um imigrante italiano vendedor de cachorro-quente. Ele mudou seu primeiro nome para Lee e fez história na indústria automotiva, ao comandar duas das três grandes montadoras americanas. Um visionário, que dirigiu a Ford Motor e depois a Chrysler, personificando Detroit como a fábrica de sonhos da paixão americana pelo automóvel.
Ele era tão admirado que, em 1988, falou-se que ele deveria lançar sua candidatura à Presidência. Seus críticos o consideravam um executivo maquiavélico, que subiu ao poder em seus 32 anos na Ford.
Iacocca alcançou a vice-presidência da Ford em 1960, e, quatro anos depois, marcou seu lugar na história ao lançar o Mustang, que apelava a motoristas de todas as idades que sonhavam com um carro esportivo.
Para seus admiradores, era um líder criativo que caiu de pé após ser demitido e assumiu a Chrysler, então em crise. Ele recuperou a empresa no que os especialistas consideram a mais brilhante reviravolta da indústria. Seu livro “Iacocca: Uma autobiografia”, de 1984, tornou-se um best seller global.