Em depoimento prestado à Procuradoria-Geral da República (PGR), o operador financeiro Lúcio Funaro afirma que repassou R$ 1 milhão ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) para que o então presidente da Câmara, atualmente preso em Curitiba, comprasse votos de outros parlamentares para aprovar o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

“Ele me pergunta se eu tinha disponibilidade de dinheiro, que ele pudesse ter algum recurso disponível pra comprar algum voto ali favorável ao impeachment da Dilma. E eu falei que ele podia contar com até R$ 1 milhão e que eu liquidaria isso para ele em duas semanas no máximo”, disse Funaro, acrescentando que recebeu mensagem de Cunha dias antes da votação do impeachment, ocorrida em 17 de abril de 2016.

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