Depois que os irmãos Vieira Lima, principais lideranças do MDB, começaram a aparecer como protagonistas de esquemas de fraude e recebimento de propinas milionárias, eles adquiriram o status de persona non grata na política brasileira. Com a aproximação das eleições e dos prazos para definição de chapas e candidaturas, a legenda sofre um debandar de políticos (alguns já confirmaram a saída enquanto outros aguardam novas definições antes de uma decisão definitiva).

O vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis, é um dos que devem deixar o MDB nos próximos dias. Um dos deputados estaduais de maior musculatura do MDB, Leu Lomanto Jr. já anunciou a saída do partido, logo após David Rios e Luciano Simões Filho. O atual presidente do partido na Bahia, Pedro Tavares, que assumiu o cargo após o escândalo envolvendo os irmãos Vieira Lima, no caso do “bunker” de R$ 51 milhões, também deve deixar a legenda.

E novos nomes devem ser inseridos nessa lista, devido à insistência de Lúcio Vieira Lima, que é alvo do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados e também tem nome citado nas investigações da Operação Tesouro Perdido, na Lava Jato, em persistir com a ideia de não deixar a legenda, mesmo diante dos insistentes conselhos de seus ainda correligionários.

RMS – Na primeira edição do programa Bahia no Ar desta quarta-feira (28), o apresentador Roque Santos, diretor do site Bahia no Ar, falou sobre os impactos dessas conjecturas na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Ele destacou a possibilidade do PP herdar esses retirantes, já que está considerando um acordo com o DEM. A expectativa desse acordo também seria o motivo do prefeito de Simões Filho, Dinha Tolentino (MDB), e do vice-prefeito de Camaçari, José Tude (MDB), ainda estarem em silêncio sobre uma possível mudança.

“Tude está esperando uma definição para mudar de partido e Dinha também não deve ficar do MDB. Estão na expectativa da definição que vai acontecer nos próximos dias”, informou o comunicador.

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