A vereadora Débora Regis concedeu um entrevista ao programa Linha Quente, com Roque Santos, na tarde desta quarta-feira (21), e reforçou suas suspeitas de que seu processo de cassação tem ligação direta com a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT).

Segundo a edil, testemunhas foram compras no processo onde ela é acusada de “Caixa Dois”. Débora diz que as provas são infundadas para o resultado da sessão, que cassou por sete votos o seu mandato.

Débora Regis alega que a perseguição não é novidade e estão tentando calar sua voz. O processo foi motivo pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), mas a vereadora acredita que a legenda estava sendo usada como um acessório de Moema e os advogados são todos ligados a prefeita, e obviamente não fazem o trabalho gratuito.

“PSB é um partido da base aliada da prefeita, que não tem vereador, e a gente sabe muito bem qual o mecanismo que utiliza para estar muitas vezes utilizando o partido certo. Então, no quesito do processo do PSB, eu posso dizer com propriedade que foi arcado da prefeita Moema Gramacho. Não é à toa que os advogados que estão no processo, todos eles são vinculados à prefeita, certo? Além disso, todas aquelas testemunhas compradas e que foram colocadas no dia da audiência, certo? Ainda assim, nós comprovamos que foram compradas. Nós colocamos vídeos nos autos do processo”. 

“Quando eu falo isso da perseguição, eu não estou falando que ela tenha trânsito no TRE. Não digo isso. Eu digo o que foi feito promovido pelo PSB, certo? Todo o cenário que foi pegaram o processo e enfeitaram, né? O processo todo, sem nenhuma prova. Então, assim, eu acredito, continuarei acreditando na justiça. Primeiro, acredito em Deus, acredito no povo de Lauro de Freitas e acredito na justiça”, concluiu a Débora.

 

 

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