A Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE) pediu em ação civil, contra o supermercado Atakarejo, a indenização por danos morais após os assassinatos de Bruno Barros, de 29 anos, e o sobrinho dele, Yan Barros, de 19 anos, no valor de R$ 200 milhões.

O dinheiro será destinado para implantação do fundo estadual que visa combater as práticas de racismo do estado e dar suporte às vítimas. Além disso, a rede alimentícia deverá instalar um programa contra a violência em todas as unidades.

A DPE afirma que a ação é uma forma de reparo para a população negra da Bahia. Os dois jovens foram encontrados mortos, com sinais de tortura, no dia 26 de abril, em Salvador, após supostamente, serem flagrados tentando furtar carnes do Atakarejo, no Nordeste de Amaralina e entregues ao tráfico.

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou 13 pessoas por envolvimento no crime. Desses, dois jovens suspeitos de ‘descartar’ os corpos foram liberados e respondem em liberdade. O grupo terá de responder por constrangimento ilegal, extorsão, ocultação de cadáver, cárcere privado e homicídio qualificado.

Os acusados são o gerente-geral, Agnaldo Santos, Cláudio Reis e Cristiano Rebouças por homicídio e constrangimento, Victor Caetano, David de Oliveira e Francisco Santos por entregarem os jovens os criminosos. Alex de Oliveira, Rafael Assis, Lucas dos Santos, Janderson Luís Silva e João Paulo Souza que teriam executados Bruno e Yan, Ellyjorge Santos e Michel Lins por ocultação dos corpos, que foram soltos.

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