De acordo com um relato enviado à Folha de S.Paulo, pelo decorador e arquiteto Jorge Dias, um dos sobreviventes do acidente aéreo ocorrido em Maraú, no litoral sul baiano, o piloto do avião saiu ileso do acidente e “não ajudou a abrir as portas”.

“O piloto teve alta. Desceu do avião praticamente ileso. E não ajudou a abrir as portas. Deixou todo mundo se virar”, escreveu Jorge. Ainda segundo ele, o piloto não conhecia a pista, desceu antes da hora e bateu numa guia que dividia a terra do asfalto. Com o impacto provocado pela queda, o tanque de combustível acabou estourando e houve uma faísca na derrapagem.

O acidente resultou em quatro mortes, entre eles o neto de Jorge, o garotinho Eduardo Elias, de 6 anos.

O arquiteto ainda pontou  que o pai de Eduardo ainda não sabe da morte do filho. “Se estiver deprimido, a pele não cola. Já sofreu 16 cirurgias. Vai fazer mais algumas. Não se sabe quanto tempo vai ficar na UTI. O rosto dele não queimou tanto quanto o dos demais. Ele teve lesões nos braços, na perna, nas costas”, diz outro trecho do relato.

 

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