A Polícia Federal anunciou nesta quinta-feira (23) que irá apurar boatos de uma possível interferência no caso do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, preso na quarta-feira (22) e solto hoje por ordem de desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

“Considerando boatos de possível interferência na execução da Operação Acesso Pago e objetivando garantir a autonomia e a independência funcional do Delegado de Polícia Federal, conforme garante a Lei nº 12.830/2013, informamos que foi determinada a instauração de procedimento apuratório para verificar a eventual ocorrência de interferência, buscando o total esclarecimento dos fatos”, o órgão declarou em nota.

A TV Globo obteve ainda mensagens do delegado Bruno Callandrini a colegas da PF, na qual ele se queixa do fato do antigo ministro de Bolsonaro não ter sido transferido para Brasília, mas sim permanecido em São Paulo como era de sua vontade.

“O principal alvo [Milton Ribeiro], em São Paulo, foi tratado com honrarias não existentes na lei, apesar do empenho operacional da equipe de Santos que realizou a captura de Milton Ribeiro, e estava orientada, por este subscritor, a escoltar o preso até o aeroporto em São Paulo para viagem a Brasília”, o delegado teria dito.

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