A missa de sétimo dia do delegado Clayton Leão Chaves acontece às 19 horas de hoje, na Igreja Matriz São Thomaz de Cantuária, em Camaçari.

A família do policial assassinado contesta a versão apresentada pela polícia de que Clayton tenha sido vítima de uma tentativa de assalto.

Informações extraoficiais teriam chegado a esta reportagem, dando conta de que as investigações do caso não teriam sido encerradas, como garante a Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Além de investigadores baianos, dois do Sudeste do país  permaneceriam ainda ontem em Camaçari reforçando a apuração do crime.

A SSP apresentou Edson Cordeiro, mais conhecido como “Inha”, Rinaldo Valença de Lima e Magno Menezes como os responsáveis pela tentativa de assalto, seguida de morte.

Os três rapazes foram apresentados na manhã da última quinta-feira, uma hora após o sepultamento da vítima, no cemitério do Campo Santo.

A celeridade da apuração do caso foi questionada por delegados e parentes de Clayton Leão.

A família, inclusive, chegou a cogitar pedir a intervenção do Ministério Público, para garantir a continuidade das investigações, como informou na última sexta-feira o tio do delegado, o médico João Chaves.

De acordo com o ortopedista, existem várias interrogações a serem sanadas.

As dúvidas acerca do caso foram alvo de ressalva também do presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpoc), Carlos Lima.

Leão foi morto na Estrada da Cascalheira, quando concedia entrevista para uma rádio.