Apesar de ter declarado nesta segunda-feira (06) a adesão do 12º BPM de Camaçari à greve deflagrada na Bahia há uma semana, o comandante Demósthenes de Souza ressaltou que o trabalho da polícia militar no município continua.
"A Polícia Militar não parou em Camaçari. Quem disse que a polícia parou é quem não foi na rua. Nós iremos retornar aos poucos ao serviço que a sociedade de Camaçari merece", reforçou.
Demósthenes disse que o 12º BPM é um 'batalhão tradicional, que tem história'. "E aqui eu desafio quem já viu qualquer PM de Camaçari envolvido em falcatrua. A vontade do policial trabalhar é muito grande", disse ele.
O tenente-coronel frisou a necessidade de a população contribuir no trabalho desenvolvido pelas autoridades, concernente à segurança pública: "É hora de conclamarmos o povo desta terra que ajude a segurança pública. Ele tem que saber que é responsável. E eu pergunto: o que ele tem feito? Denegrido? Espalhando boatos, a implantação do terror, do terrorismo em nossa cidade?", questionou. "Espero que não tenha esta necessidade de trazer para Camaçari a Força Nacional, o Exército".
Sobre os homicídios ocorridos na cidade no período da greve, Demósthenes descartou qualquer relação com o movimento grevista.
"De sexta para cá tivemos cinco homicídios em Camaçari. Nenhum deles tem relação com a greve. Dois corpos foram encontrados dentro de casa. E o que matou em via pública foi preso em flagrante. Então esta é a prova inequívoca que a polícia existe, que a polícia está presente", assegurou.
Por Rafaela Pio.