O vereador Dentinho do Sindicato (PT) deve se manifestar formalmente até o fim de julho diante das acusações feitas pela vereadora Professora Angélica (PP), que diz ter sido alvo de racismo e assediada moral e sexualmente pelo colega no plenário da Câmara Municipal de Camaçari.

A representação foi protocolada na última terça-feira (5). A partir de então, Dentinho tem até 15 dias para apresentar sua resposta por escrito ou verbalmente. O regimento da Casa não deixa claro se são 15 dias corridos ou úteis.

Após analisar o teor das acusações e os argumentos do vereador, o Conselho de Ética poderá arquivar a representação ou abrir um processo disciplinar por quebra de decoro.

Procurado pelo Bahia no Ar, Dentinho disse, por meio de sua assessoria, que só se pronunciará agora por meio de sua defesa jurídica no caso. Em nota divulgada anteriormente, o vereador disse ter recebido com “espanto e perplexidade” as acusações de que praticou racismo e assédios moral e sexual contra Angélica.

“Durante toda minha vida lutei, e continuo a lutar, contra esses tipos de práticas criminosas, tanto na porta das fábricas quanto em meu convívio social. Portanto, é inaceitável que pautas tão importantes e sérias sejam utilizadas como trampolim político no momento em que a sociedade mais avança sobre esses temas”, afirma ele no texto.

Segundo relatos de Angélica, além de chantageá-la, Dentinho já a teria chamado de “neguinha” e falava até mesmo de suas roupas. A vereadora também narrou que as investidas do vereador começaram quando ela migrou para a base do governo.

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