Trabalhadores terceirizados da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Gleba A, em Camaçari, denunciaram passar por uma situação humilhante, por parte da empresa responsável pela gestão da unidade, o Instituto Saúde Integrada da Bahia (Isiba).

De acordo com a fonte, “não se fala no reajuste salarial para técnicos e enfermeiros, há atraso de salário e alimentação à base e ovo e soja”. 

“A empresa do refeitório fala que a empresa não está pagando, por isso no jantar é ovo e soja”, relatou o profissional de saúde.

Para piorar a situação, que também atinge os paciente, há unidade fica com soro em falta constantemente. Com isso, familiares de pacientes que buscam por socorro na UPA da Gleba A são obrigados a tiraram dinheiro do seu próprio bolso.

VEJA OS RELATOS

Na tarde desta quinta-feira, o instituto divulgou um posicionamento sobre as denúncias, justificando as situações relatadas pelos trabalhadores: 

“Em relação aos pagamentos de salários, em duas ocasiões passadas, houve alguns transtornos administrativos, o que impactou no atraso do preconizado em contrato.

“No tocante ao pagamento do restaurante responsável pelo refeitório da unidade, aclaramos que o mesmo recebeu 60% do pagamento, tendo 40% suspenso temporariamente, visto que passou por uma vistoria nossa, baseada em boas práticas de
manipulação, onde lhe foi notificado não conformidades, estabelecendo-se um prazo para às devidas adequações. O ISIBA já notificou o restaurante sobre a  obrigatoriedade de cumprir com o cardápio proposto mensalmente”.

Sobre a falta de soro, o texto diz que: “A Meck S/A, fornecedora deste insumo para empresas que fornecem soro fisiológico, está secundarizando as entregas dos clientes sediados no Brasil, sendo o desabastecimento no mercado de soluções um problema em todo o país. De acordo com o Ministério da Saúde, o CONASS – Conselho Nacional
de Secretários de Saúde apresentou uma lista de vinte principais medicamentos com problemas para aquisição, os quais, esporadicamente, resultam em falta na unidade, sendo substituídos por outros medicamentos disponíveis de acordo recomendação médica”.

“A cerca do reajuste salarial da enfermagem, a Federação Brasileira de Hospitais (FBH) enviou uma circular, nesta quarta-feira (dia 31), às associações estaduais pedindo que encaminhem com urgência uma orientação para que ainda não alterem o valor pago aos profissionais de enfermagem, visto que o setor hospitalar aguarda uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que contesta nova legislação aprovada. Diante do exposto, aguardamos o ultimato”, diz o Isiba sobre o reajuste do piso salarial.

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ESCLARECIMENTO DO ISIBA

Matéria atualizada às 15h55, do dia 1° de setembro de 2022

 

 

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