isidório e Luiza

Em meio à discussão na Assembléia Legislativa da Bahia (ALBA), em Salvador, sobre a Parada LGBT, realizada em São Paulo, no dia 7 de junho, a deputada estadual Luiza Maia (PT) classificou os 34 deputados que assinaram a moção de repúdio aos “excessos” na Parada como “homofóbicos e conservadores”.  O autointitulado ex-gay, Pastor Sargento Isidório (PSC) fez a proposta da moção, que já tinha 24 adesões e ganhou 10 novas adesões.

A adesão de mais políticos baianos na proposta de Isidório, gerou mais polêmica na ALBA. Luiza disse que é “lamentável” que petições como essas passem pela Casa. “O movimento LGBT é sério, mas também muito irreverente. Nem mesmo o arcebispo de São Paulo viu problema na moça crucificada”, apontou. O deputado Bira Côroa (PT), disse que assinar a moção é abrir portar para, por exemplo, repudiar manifestações evangélicas. “A Parada LGBT é uma manifestação popular de autoafirmação. Na minha avaliação, os excessos foram fatos isolados”, afirmou.

Nesta quarta-feira (17), em plenário, Isidório justificou  com o livro sagrado e disse que “a bíblia, na sua palavra, considera que tais praticantes (LGBT) são dignos de morte”. “Eu professo a minha fé ainda que tiver que perder o meu pescoço”, afirmou, logo em seguida. Isidório ainda disse que, “nenhum homem de bem” teria coragem subir na tribuna para defender “os absurdos” da Parada LGBT de São Paulo.