Quase o ex-ministro Geddel Vieira Lima permaneceria mais um tempo na prisão. Com a ordem do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), o político foi solto mesmo sem tornozeleira eletrônica, equipamento que ainda não tem em Brasília. Segundo o Governo do Distrito Federal, o contrato para fornecimento do equipamento foi assinado recentemente e por isso não possuem o equipamento.

Ele determinou que o equipamento seja colocado quando Geddel chegar a Salvador, onde cumprirá prisão domiciliar. Nesta quinta, o Ministério Público Federal fez novo pedido de prisão do ex-ministro.

Ney Bello notificou a Polícia Federal na Bahia sobre a decisão e também a Justiça Federal de Brasília, que havia determinado a prisão.

O desembargador tomou a decisão após ter sido informado sobre a falta de tornozeleiras eletrônicas no Distrito Federal, o que vinha impedindo a transferência do ex-ministro para Salvador.

Nesta quarta-feira (12), Ney Bello autorizou Geddel a deixar o presídio da Papuda, em Brasília, e cumprir prisão domiciliar.

O desembargador também determinou que Geddel não pode ter contato com outros investigados e deverá utilizar tornozeleira eletrônica.

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