A taxa de desemprego subiu e a renda média sofreu redução, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (25). A pesquisa é feita nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

De acordo com o IBGE, foi à maior taxa de desemprego para o mês de maio desde 2010, quando ficou em 7,5%. A taxa de 6,7% ficou “estatisticamente estável” em relação a abril (6,4%). Em relação a maio do ano passado, houve aumento de 1,8 ponto percentual. A última vez que a taxa de desemprego ficou em 6,7% foi em agosto de 2010. Ou seja, se considerar a série toda, a taxa de maio é a maior desde agosto de 2010. A população desocupada (1,6 milhão de pessoas) ficou estável em relação a abril e cresceu 38,5% (mais 454 mil pessoas) em relação a maio de 2014. Já a população ocupada (22,8 milhões) e a população não economicamente ativa (19,3 milhões de pessoas) mantiveram-se estáveis em ambas as comparações.O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,5 milhões) ficou estável no mês e recuou 1,8% (menos 213 mil pessoas) em relação a maio de 2014.O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 2.117,10) caiu 1,9% em relação a abril (R$ 2.158,74 ) e recuou 5% contra maio de 2014 (R$ 2.229,28).