O conflito interno no Partido dos Trabalhadores (PT) para escolher um candidato para disputar o Governo do Estado já se transformou em capítulos de novela. Ainda sem uma definição, o senador Jaques Wagner declarou que a candidatura está entre Luiz Caetano, Moema Gramacho e Jerônimo Rodrigues. Por outro lado, o atual governador Rui Costa descredibilizou a informação e disse não comentar o assunto. Agora, Wagner pode ser novamente candidato.

Para comentar o turbulento momento vivido pelo PT na Bahia, o subsecretário de Desenvolvimento Social e Econômico de Camaçari e presidente do Cidadania no município, Cléber Alves, foi o convidado do quadro Sabatina, no programa Linha Quente, na tarde desta terça-feira (8). Ele disse que a situação atual do partido se assemelha a uma conspiração.

“O fato de Wagner desistir de ser candidato, tendo o governo da Bahia na mão, me remete à ideia de que alguma coisa muito ruim para a sociedade e muito boa para ele tem por trás disso. Por que Wagner desistiria de uma candidatura do governo? É só pela certeza de tomar uma pancada de (ACM) Neto, como (Nelson) Pelegrino tomou na prefeitura? Eu acho que não”, declarou.

E prosseguiu: “Todos os outros candidatos que vierem tapar esse buraco é para fazer tarefa de ilusão. Na minha ideia, A desistência de Wagner simboliza a própria abertura do PT para a vitória de Neto. Se Neto ganhar é melhor para o PT do que (João) Roma ganhar a eleição. Chamo isso de conspiração”.

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