Frases como “a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”, “bravo não é quem sente medo, é quem o vence” e “você não é amado porque você é bom, você é bom porque é amado”, em algum momento já fizeram parte do dia de muitas pessoas. Elas são criações do político e ativista, Nelson Mandela que nesta quinta-feira,18, tem o dia dedicado à sua memória.

Foto: Reprodução (Google Imagens)

O Dia Internacional de Nelson Mandela ou “Mandela Day”, celebrado sempre em 18 de julho, foi instituído em novembro de 2009 pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas em reconhecimento à contribuição do sul-africano pela cultura da paz e da liberdade.

A data tem o intuito de chamar a atenção das pessoas para  assumirem sua parte de responsabilidade em tornar o mundo um lugar melhor, com um pequeno passo de cada vez, seguindo o exemplo inspirador de Mandela. Com isso, a Organização das Nações Unidas (ONU) em parceria com a Fundação Mandela propõem que cada indivíduo ofereça 67 minutos do seu tempo para apoiar uma causa ou para servir a sua comunidade local; em suma, propagar o bem. Os 67 minutos se dá em função dos 67 anos de vida que Nelson Mandela dedicou à luta pelos direitos humanos.

No Distrito Federal a quinta-feira começou com ações ambientais. Para homenagear “Madiba”, como era conhecido na África do Sul, o Parque Ecológico do Riacho Fundo receberá ao longo do dia 150 mudas de espécies nativas do Cerrado. O plantio das árvores integra parte das comemorações e contará com a participação de diplomatas da Embaixada da África do Sul e representantes do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e da Secretaria do Meio Ambiente.

Para saber mais sobre o Dia de Nelson Mandela consulte mandeladay.com

Nelson Mandela

Nelson Rolihlahla Mandela (nascido a 18 de julho de 1918, em Xhosa na família real Thembu), foi um ativista revolucionário Sul-Africano que lutou contra o apartheid (sistema de segregação da população negra, que vigorou entre 1948 e 1994). Ele também foi o primeiro Presidente negro da África do Sul, entre 1994 e 1999, eleito numa eleição multirracial e totalmente representativa.

Foto:Reprodução (Google Imagens)

O seu governo se concentrou em desmantelar o legado do apartheid, combatendo o racismo institucionalizado, a pobreza e a desigualdade, e promovendo a reconciliação racial. Nelson Mandela dedicou sua vida ao serviço da humanidade – enquanto advogado de direitos humanos, prisioneiro de consciência, mediador internacional para a paz, e como primeiro presidente eleito democraticamente numa África do Sul livre.

Mandela frequentou a Universidade de Fort Hare e a Universidade de Witwatersrand, onde estudou direito. Em 1962 foi preso, condenado por sabotagem. Mandela passou 27 anos na prisão.

Como Presidente, estabeleceu uma nova constituição e iniciou uma Comissão de Verdade e Reconciliação para investigar violações passadas de direitos humanos.

Com grande controvérsia em torno de parte da sua vida, os críticos de direita denunciaram Mandela como sendo terrorista e simpatizante comunista. Apesar disso, Mandela foi congratulado internacionalmente pela sua ação anti-colonial e anti-apartheid, tendo recebido mais de 250 prémios, incluindo o Prémio Nobel da Paz em 1993 e a Medalha Presidencial da Liberdade dos EUA. Na África do Sul, Mandela é olhado com grande respeito.

Nelson Mandela morreu em 05 de dezembro de 2013, em sua residência, situada em Johannesburgo, após passar quase três meses internado para tratamento de uma infecção pulmonar. Sua última aparição pública aconteceu no final da Copa do Mundo de Futebol, em 2010, na África do Sul.

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