A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, teve uma amostra neste domingo, 16, em Salvador – quando participou de conferência estadual do PT que referendou o nome de Jaques Wagner como candidato à reeleição –  de como será espinhosa a circulação em estados em que não há possibilidade de o seu partido manter a aliança local com o PMDB.

No mínimo, ela precisará subir nos palanques de dois adversários pelo governo baiano: no de Wagner e no do peemedebista Geddel Vieira Lima.

Apesar de a festa ser eminentemente petista, Dilma precisou responder a muitas perguntas sobre essa situação, deixando tudo em aberto.

“A tendência é que eu – o presidente Lula é outra questão – participe dos dois palanques, mas isso ainda não está decidido, pois não está concluído o processo das alianças que sustentarão o projeto que eu represento”, declarou, explicando que a discussão para definir isso será feita quando “os partidos apresentarem e definirem seu apoio à (minha) pré-candidatura”.

Dilma disse não estar preocupada com a demora de o PMDB anunciar oficialmente o apoio à sua candidatura.

“Algo que a gente tem que respeitar é o fato de que cada partido tem seu tempo.

Esse é um caso que vai resultar numa solução mais madura.

A informação que eu tenho é a de que a executiva do PMDB se reúne terça-feira, quando nós veremos o resultado, e marcaram a convenção para o dia 12 de junho”, declarou.