Nesta quarta-feira (14), durante a abertura de um seminário na Câmara sobre o papel das Forças Armadas, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse que “a diplomacia sem armas é como música sem instrumentos”, ao usar uma citação que ele atribuiu ao rei Frederico 2º da Prússia. As informações são do G1 Bahia.

O evento, promovido pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara, presidida por Eduardo, foi intitulado “Desafios à Defesa Nacional e o papel das Forças Armadas”, e reuniu especialistas civis e militares do Brasil e do exterior.

A realização foi proposta através de um requerimento apresentado pelo deputado Eduardo Bolsonaro, subscrito pela deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) e aprovado pelo colegiado em março.

Durante o seminário, Eduardo Bolsonaro defendeu que a diplomacia e as Forças Armadas devem caminhar juntas “num projeto de um Brasil acima de tudo e de uma pátria soberana e forte”.

Nos próximos dias, o presidente Jair Bolsonaro (PSL), pai de Eduardo, deve indicar oficialmente o filho para o posto de embaixador do Brasil nos Estados Unidos.

O nome de Eduardo já recebeu o aval do governo norte-americano, e o presidente dos EUA, Donald Trump, elogiou a escolha .

Entretanto, aqui no Brasil, Eduardo precisa passar por uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e ter o nome aprovado no plenário da Casa.

Segundo informações do blog do Valdo Cruz, atualmente o governo não teria os votos suficientes pela aprovação, mas trabalha intensamente para conseguir o apoio necessário.

Forças Armadas

Ao comentar o papel das Forças Armadas, o deputado afirmou que a defesa nacional também é de responsabilidade dos cidadãos. Ele defendeu o armamento da população.

“O senso comum aponta quase sempre para as Forças Armadas como sendo as únicas instituições com encargo de prover a defesa nacional. Se essa é a missão precípua do braço armado da sociedade, não é menor a responsabilidade de todos os cidadãos pela defesa nacional, uma vez que a sobrevivência do Estado e da própria sociedade exigem o empenho de todos”, discursou o deputado.

Na avaliação dele, o “desarmamento de alguns só atende aos interesses mais sombrios daqueles que não têm projeto de nação, mas projeto de si mesmo”.

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