Em comunicado espalhado à imprensa, a diretoria do Vitória pede a colaboração, da imprensa e da torcida, para que seus jogadores não sejam mais chamados pelos apelidos.

“Foi uma decisão do futebol de substituir apelidos como Potó, Manga e Farinha. O importante foi que os próprios atletas concordaram, mesmo enfatizando que ‘tanto faz'”, explicou o clube via assessoria de imprensa. 

O clube não vê a medida como censura, mas também não acredita que os apelidos atrapalhem de forma pejorativa aos atletas. A questão envolve, de acordo com a assessoria, outras razões.

“Geralmente ocorrem na base e quando chegam ao profissional são mantidos; recentemente, durante um jogo, um garoto nosso gritou vai “Boiada”. O repórter que fazia o jogo perguntou quem era Boiada pois não tinha na relação. O dito cujo é David, chamado assim porque é veloz, e os caras correm atrás dele. Potó chegou ao clube com manchas no corpo e quando os companheiros quiseram saber o que tinha acontecido, ele disse que foi picado por Potó – um inseto – e ficou o apelido”, explicou.

Os primeiros jogadores a “mudarem” a alcunha são os atacantes Ruan Levine (ex-Potó), Matheus Augusto (ex-Manga) e Matheus Santana (ex-Farinha).

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