Nesta sexta-feira (8), pelo 3º pregão seguido, o dólar opera em alta com incertezas renovadas sobre um acordo entre os Estados Unidos (EUA) e a China no exterior. Os investidores também estão avaliando os impactos políticos da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de derrubar a possibilidade de prisão depois de condenação em segunda instância. Até às 13h28, a moeda norte-americana subia 1,39%, a R$ 4,1481. Até o momento, a máxima, foi de R$ 4,1506.

Ontem (7), o dólar havia fechado em alta de 0,25%, a R$ 4,0914, em meio a um cenário de frustração dos investidores com os resultados dos leilões do pré-sal.  A máxima do dia chegou a R$ 4,1027. Já a parcial do mês, acumula alta de 2,04%. No ano, a valorização é de 5,61% frente ao real.

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), na quinta-feira, decidiu derrubar a possibilidade de iniciar a execução de pena de prisão após condenação em segunda instância; situação que pode tornar possível a liberdade o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os analistas encaram a situação como uma derrota da operação Lava Jato.

A frustração com o resultado dos leilões do pré-sal, marcados pela ausência de participação de empresas privadas estrangeiras, também tem grande influência.

Em nota, a corretora H. Commcor afirmou que “as reações no mercado tendem a ser negativas, tanto pela sensação de insegurança jurídica quanto pelo chamado ‘risco Lula'”. E acrescentou: “Nesse último aspecto, deve-se expor primeiramente a potencial instabilidade política adicional que a esquerda (fortalecida) promete, tanto em atritos com a atual gestão (politicamente fraca) quanto em termos da disputa presidencial para 2022”, afirmou. Com informações do G1.

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