Um comício, com direito a aglomerações em um período ainda crescente de disseminação do novo coronavírus (Covid-19), nos Estados Unidos (EUA). Esse foi o cenário que marcou a retomada da campanha eleitoral do presidente do país, Donald Trump, no sábado (20). Durante seu pronunciamento oficial o político reclamou do “extremismo radical” dos democratas.

“Os democratas querem preencher os tribunais com extremistas”, afirmou Trump.

Ele também revelou ter ordenado reduzir os testes de detecção da Covid-19, na tentativa de diminuir o número de casos confirmados da doença.

“Testar é uma faca de dois gumes. Testamos até agora 25 milhões de pessoas. Provavelmente são 20 milhões a mais do que qualquer outro país. Aqui está a parte ruim: quando você faz tantos testes, encontra mais pessoas, encontra mais casos. Então, eu disse ao meu pessoal: diminuam os testes, por favor”, pontuou o presidente norte-americano.

Trump não perdeu a oportunidade e também voltou a um de seus tópicos prediletos: as críticas ao seu rival nas eleições presidenciais programadas para novembro, o candidato democrata Joe Biden.

“Se Biden chegar ao poder, será o fim dos EUA, já que é controlado pela esquerda radical”, garantiu.

Sobre o evento

Para participar do comício, os presentes precisaram comprometer-se a não processar a equipe eleitoral de Trump, mesmo que alguém venha a ter sido infectado pelo novo coronavírus no local.

Também houve distribuição de máscaras de proteção, no entanto, ninguém foi forçado a usar o produto. Por meio de imagens divulgadas pelas agências internacionais de notícias, é possível notar que não houve distanciamento social dentro do complexo.

Covid-19

Nos EUA, a pandemia da Covid-19 já provocou a morte de mais de 119.000 de pessoas, e o núemro de infectados chega a 2,2 milhões. Somente no sábado (20), foram computados mais 30 mil contaminados pela doença.

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