Ederlan Mariano disse ao advogado, Otto Lopes, que era informado dos supostos casos de Sara Mariano pela filha do casal, de 11 anos. Além disso, o celular da cantora gospel teria sido formatado um dia antes do desaparecimento dela.

Sara Mariano desapareceu no dia 24 de outubro. Segundo a defesa, o cliente disse que mandou resetar o aparelho no dia 23, após a filha “informar” os envios de conteúdos íntimos para um suposto amante. Segundo ele, a motivação seria medo do conteúdo que tinha no celular se exposto. Essa é a versão contada por Otto Lopes, segundo seu cliente Ederlan Mariano. As declarações foram feitas no PodZé.

“Ele disse que salvou tudo no computador pessoal dele. Ele tinha muito receio que os vídeos íntimos que estavam guardados viessem à toa e tirasse a credibilidade dela diante da sociedade. A criança inserida nesse meio, via tudo isso e contava o que acontecia. Ele guardou porque queria mostrar as autoridades policiais, mas tinha medo que alguém tivesse acesso ao celular e viesse dar uma repercussão diferente”, disse Otto.

Ainda conforme o advogado, no dia 23, quando ele soube do suposto caso, Ederlan foi para a igreja conversar com seu líder religioso e contar o que estaria acontecendo.

O CASO 

Sara Mariano foi encontrada parcialmente queimada na BA-093, em Dias d’Ávila. O caso aconteceu na última sexta-feira (27). 

A vítima saiu de casa na noite do dia 24, com destino a um evento evangélico em Dias d’Ávila. Esse evento nunca existe.

O motorista que pegou a cantora em casa disse que deixou ela em Pitanga de Palmares, em Simões Filho, depois que ela supostamente recebeu um ligação e mudou a rota. Nesse local, havia um carro esperando a vítima.

Informações obtidas com exclusividade pelo Bahia no Ar revelaram que o corpo da vítima não tinha alteração, como gigantismo com aparente estado de decomposição. Ou seja, é possível que a cantora possa ter sido assassinada entre quinta e sexta-feira (27). O laudo da causa da morte ainda não foi divulgado.

FAMÍLIA DE SARA 

A família de Sara não acredita nessas versões dados pelo advogado e nem na possibilidade do mandante do crime ser outro. Dolores, mãe da vítima, revelou que o relacionamento era tóxico, abusivo e de muitas agressões. Ela também disse que Ederlan tinha problemas com bebidas e quebrava as coisas dentro de casa. Sara pretendia de separar do marido em novembro deste ano. 

O advogado da família, Marcus Rodrigues, contou que a mãe de Ederlan tinha orientado Sara a não se separar, pois temia que seu filho a matasse. 

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