Apenas uma capital, das 26 que integram os estados brasileiros, fora o Distrito Federal, será comandada por uma mulher. Ela é Cinthia Ribeiro (PSDB), que se reelegeu ainda no primeiro turno das eleições municipais de 2020, em Palmas, no Tocantins.

No segundo turno, realizado no domingo (29/11) e que ocorreu em 13 capitais, cinco mulheres disputavam prefeituras de capitais. Eram elas: Marília Arraes (PT), no Recife (PE); Delegada Danielle (Cidadania) em Aracaju (SE); Manuela D’Ávila (PCdoB) em Porto Alegre (RS); Cristiane Lopes (PP) em Porto Velho (RO); e Socorro Neri (PSB) que disputava o Executivo de Rio Branco (AC).

No entanto, esse cenário não é inédito. Nas eleições de 2012 e de 2016, Teresa Surita foi a única mulher que venceu a disputa pela prefeitura de uma capital brasileira. Ela saiu vitoriosa nas urnas pelo Executivo de Boa Vista (RR).

No levantamento, realizado pelo G1, também é reiterado que a eleição municipal de 2020 foi a terceira em que está em vigor a lei que estabelece a cota de mínimo de 30% para candidaturas de cada sexo.

Na análise dos resultados do segundo turno, fora das capitais brasileiras, o número de mulheres que venceram a disputa passa para sete: Suéllen Rosim (Patriota), que também se tornou a primeira mulher eleita prefeita de Bauru (SP); Marília (PT), em Contagem (MG); Paula Mascarenhas (PSDB), em Pelotas (RS); Professora Elizabeth (PSD), em Ponta Grossa; Margarida Salomão (PT), em Juiz de Fora (MG); Raquel Chini (PSDB), em Praia Grande (SP); e Elisa Araújo (SD), em Uberaba (MG).

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