Na sexta-feira (16/10), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lacrou o sistema eletrônico que será utilizado na votação e na divulgação dos resultados das eleições municipais deste ano de 2020, que estão programadas para acontecer no mês de novembro.

Segundo informou o TSE, a partir de agora, os dados dos candidatos e eleitores ficam blindados contra interferências externas, visando garantir o sigilo do voto e a segurança do procedimento de votação.

O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, explicou que a lacração garante a proteção de 94 programas que integram o sistema, entre eles, os que possuem o cadastro dos eleitores e os que geram a divulgação dos resultados. O ministro também destacou que nem mesmo o tribunal pode alterar o sistema.

“A urna eletrônica é utilizada no Brasil desde 1996 sem que jamais tenha sido documentada qualquer situação de fraude, não correspondência entre o resultado das urnas e o resultado da efetiva manifestação de vontade dos eleitores. Portanto, nós sempre estamos aperfeiçoando o sistema, nós o abrimos para as tentativas de invasão, consertamos eventuais fragilidades que sejam encontradas, mas nunca se conseguiu vulnerar as barreiras que protegem o coração do sistema”, disse Barroso durante a cerimônia de assinatura digital do sistema, conforme detalhou a Agência Brasil.

A assinatura digital do sistema também foi realizada pelo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza; pelo procurador-geral da República, Augusto Aras; pelo vice-presidente do TSE, ministro Edson Fachin; e por um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Em virtude da pandemia provocada pelo novo coronavírus (Covid-19), o Congresso promulgou emenda constitucional que adiou o primeiro turno das eleições deste ano de 4 de outubro para 15 de novembro.

O segundo turno, que aconteceria em 25 de outubro, foi marcado para 29 de novembro.

No pleito de 2020 serão escolhidos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

0 0 votos
Article Rating