As eleições municipais de 2020 servirão de teste para um novo sistema que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) visa implementar no futuro: a votação por meio da internet. Cabe ressaltar que o mecanismo não vale para a corrida eleitoral deste ano.
A proposta faz parte de uma nova tentativa da Corte para ampliar a participação de eleitores no processo de votação e escolha de seus respectivos representantes, além de também tentar encontrar formas de reduzir custos do processo eleitoral.
“Mesmo que, em um primeiro momento, os eleitores continuem a ter que comparecer às seções eleitorais, para a proteção do sigilo, só a economia de centenas de milhões de reais com a substituição de urnas já representa um grande ganho”, frisou o ministro Luís Barroso, presidente do tribunal.
Na presente data, um chamamento a empresas interessadas em apresentar modelos virtuais foi publicado.
“O chamamento público tem como objetivo, entre outros, identificar e conhecer soluções de votação, preferencialmente on-line, de empresas ou instituições de direito privado”, pontua o TSE, através do site institucional.
Segundo o órgão, as empresas habilitadas poderão montar uma estrutura dentro dos locais de votação, em espaços abertos e com ampla circulação.
O TSE prevê a distribuição de estandes com sistemas experimentais, nas cidades de Curitiba (PR), Valparaíso de Goiás (GO) e São Paulo (SP), já na votação deste ano, programada para acontecer no dia 15 de novembro.
Os eleitores das referidas cidades citadas acima estariam livres para experimentar os sistemas, a partir dos próprios smartphones. Entretanto, os testes não guardarão qualquer relação com as escolhas oficiais de prefeitos e vereadores que acontecerão neste ano.
Nas demonstrações, os eleitores encontraram candidatos e partidos fictícios e não haverá compartilhamento de dados eleitorais com as empresas que se oferecerem para apresentar suas tecnologias.
As companhias interessadas deverão se manifestar no TSE entre os dias 28 de setembro e 1º de outubro. Na sequência, haverá uma série de reuniões com a equipe técnica da Corte.
Isso é pra aumentar as fraudes
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