141 trabalhadores foram resgatados de situações análogas à escravidão por órgãos da Bahia, entre janeiro e julho de 2021. De acordo com o governo estadual, esses indivíduos acabaram sendo vítimas do tráfico de pessoas após receberem falsas promessas de emprego remunerado.

Operações de resgate foram desenvolvidas pela força-tarefa da Comissão de Enfrentamento ao Trabalho Escravo (Coetra-BA), em conjunto com a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS). O cenário caótico da pandemia é apontado como principal agravador da situação de violação dos direitos humanos.

“São inúmeros trabalhadores, pais e mães de família, buscando oportunidade de acesso a renda para o sustento dos seus e que acabam sendo vítimas de trabalho análogo ao de escravo”, conta Carlos Martins, secretário da SJDHDS. Em busca de sustento, essas pessoas ficaram sem alimentação e alojamento devidos.

Também não tinham direitos trabalhistas ou equipamentos de proteção para as funções que eram obrigadas a desenvolver. As quadrilhas responsáveis por tais crimes chegam a movimentar mais de 30 bilhões de dólares, com a exploração de, aproximadamente, 2,5 milhões de pessoas. Para denunciar qualquer caso suspeito, pode-se ligar anonimamente para o Disque 100 ou (71) 3266-0131.

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