O prefeito de Camaçari, Elinaldo Araújo (DEM), cumpre agenda em Brasília, a fim de mobilizar esforços para acelerar propostas de interesse da cidade, que tramitam no Congresso Federal. Junto a outros gestores da Bahia, ele vem defendendo questões como o municipalismo e o reequilíbrio das contas públicas das prefeituras.

Em entrevista ao Bahia No Ar, nesta quinta-feira (5), ele contou sobre sua insatisfação e de outros gestores com o valor arrecadado nas cidades e que acaba majoritariamente sendo destinado ao governo federal. Em sua opinião, devido à importância dos municípios, estes deveriam obter mais recursos.

“A gente tem que brigar. Agora é a nossa vez. Os deputados, senadores e presidentes, se elegem com os votos da base dos municípios, onde a maioria dos prefeitos lidera suas bases para elegê-los, e a União fica com mais de 70% dos impostos arrecadados”, Elinaldo Araújo se queixa.

“Tudo acontece no município, mas boa parte das arrecadações vêm para Brasília e nós acabamos vindo pra cá buscar aquilo que já é nosso”, concluiu. Entre as necessidades tidas como urgentes, discutidas em encontro organizado pela União dos Municípios da Bahia (UPB), na quarta-feira (4), estavam a prorrogação do eSocial, uma nova alíquota do INSS, a aprovação de 1% a mais no percentual destinado ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e o parcelamento da dívida previdenciária.

“O parcelamento das dividas previdenciárias dos municípios é uma questão de vida ou morte e de bom senso. Ou o Congresso Nacional faz esse parcelamento ou os municípios ficam aí, sem condições de trabalhar”, o prefeito de Camaçari afirmou. Segundo ele, foi possível unificar a bancada de oposição, a governista e a bancada de centro, que abraçaram as pautas.

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