Em entrevista à ONU News, de Luanda, o coordenador residente das Nações Unidas, Paolo Balladeli, defendeu que o momento também seja usado para reforçar parcerias para atuar em diversas frentes com destaque para a saúde.

“Primeiramente, um programa de resposta que possa, no âmbito médico, no âmbito da saúde, criar as condições para bloquear o alastramento da doença. Como? Fundamentalmente por meio de testes feitos com todas as pessoas que tenham os sintomas de influenza, como febre, tosse e dor. Os testes devem ser feitos em todas as pessoas, porque se identificarmos os positivos, então eles podem ser isolados.”

Até o momento, o país reportou três casos positivos do novo coronavírus com sintomas leves.

De acordo com as autoridades de saúde angolanas já foram realizadas 169 amostras que deram negativo e há dezenas de pessoas sendo acompanhadas em regime de isolamento.

Quarentena

O representante destacou que a realização de testes ajudaria a identificar as pessoas infectadas pelo novo coronavírus ou que tenham tido contato com elas. Os passos seguintes seriam: isolar, mantê-las em quarentena e permitir o controle dos possíveis pacientes.

A medida decretada nessa segunda-feira, 23, pelas autoridades angolanas é justificada pelo combate à covid-19 diante da vulnerabilidade do país à epidemia, que em todo o mundo já causou mais de 18.589 mortes e cerca de 416.686 casos.

 

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