Representantes das famílias das vítimas da queda do avião da Chapecoense estão na expectativa de um encontro com o presidente Jair Bolsonaro (PSL), no Palácio do Planalto. A audiência do chefe do Executivo nacional com Fabienne Belle e Mara Paiva, integrantes da Associação das Famílias das Vítimas do Voo da Chapecoense (Afav-C), está programada para essa terça-feira (20), e foi intermediada pelo senador Jorge Kajuru (Patriota-GO).
Durante o encontro, a associação vai buscar saber de que maneira o governo brasileiro poderia, por vias diplomáticas, ajudar na batalha judicial que envolve a empresa Lamia, dona da aeronave, a seguradora Aon, as autoridades bolivianas e colombianas de aviação e as famílias das vítimas.
Até agora, o escritório que representa a seguradora já fechou acordos com cerca de 23 famílias das vítimas, pagando o valor de U$ 225 mil dólares para cada uma em condição de auxílio. Em troca, elas abriram mão de ações contra seguradoras e autoridades regulatórias.
Representantes das famílias das vítimas questionam o valor. Elas afirmam que até meses antes da queda do avião da Lamia, o valor da apólice, que era de US$ 300 milhões, passou a ser de US$ 25 milhões.
O assunto tem sido debatido desde o ano passado pela Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, que já realizou três audiências públicas, duas delas somente este ano.
Também devem participar do encontro com Bolsonaro, os senadores Romário (Podemos- RJ), Leila Barros (PSB-DF) e o presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS). As informações são da Agência Brasil.
Acidente
O acidente aconteceu há quase três anos. No dia 28 de novembro de 2016, um voo que transportava a equipe da Chapecoense de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, em direção a Medellín, caiu.
A aeronave da companhia aérea Lamia, da Venezuela, teria perdido contato com a torre de controle às 22h15 (local, 1h15 de Brasília), entre as cidades de La Ceja e Abejorral, e caiu ao se aproximar do Aeroporto José Maria Córdova, em Rionegro, perto de Medellín.
Estavam a bordo 77 pessoas — 71 morreram e seis sobreviveram (algumas com sequelas). A maioria dos mortos tinha ligação com a Chapecoense, time de futebol de Santa Catarina. Eram jogadores e integrantes da comissão técnica. Também estavam no voo jornalistas, além dos tripulantes.
Voo que transportava a equipe saiu na segunda-feira à noite de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, em direção a Medellín. A aeronave da companhia aérea Lamia, da Venezuela, teria perdido contato com a torre de controle às 22h15 (local, 1h15 de Brasília), entre as cidades de La Ceja e Abejorral, e caiu ao se aproximar do Aeroporto José Maria Córdova, em Rionegro, perto de Medellín.
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