Nesta terça-feira (8) a Embaixada do Brasil em Quito emitiu um comunicado solicitando que turistas brasileiros considerem o adiamento de suas viagens com destino ao Equador, pelo menos, até durarem as manifestações contra o governo equatoriano, que acontecem desde a última quinta-feira (3), quando o país decretou estado de exceção.
A embaixada brasileira também fez as seguintes recomendações para os brasileiros que já se encontram no país, ou aqueles que manterão suas viagens: que os brasileiros evitem circular por cidades como Quito, Cuenca e outras localidades nos Andes; tomem precauções em Guayaquil e em cidades litorâneas ou amazônicas; evitar trafegar por estradas equatorianas, especialmente nas províncias andinas; fiquem atentos aos bloqueios de vias públicas e estradas; levem em conta que serviços de transportes deverão ficar interrompidos durante os protestos e verifiquem situações nos aeroportos antes de viajar.
Em nota, a embaixada ainda assegurou que não existem confirmações de brasileiros detidos ou feridos nas manifestações.
Greve geral
Para a próxima quarta-feira (9), a embaixada brasileira alertou a possibilidade da convocação de uma greve geral em Quito. Na tentativa de conter a violência, o presidente do Equador, Lenín Moreno, decidiu retirar o governo da capital e transferir para a litorânea Guayaquil, maior cidade equatoriana.
O protesto no país se dá em função do aumento no preço dos combustíveis, provocado pelo fim dos subsídios decretado pelo governo. A medida atende a um acordo assinado com o FMI para a concessão de um empréstimo de US$ 4,2 bilhões. Com informações G1.