Após apresentação do projeto de revitalização do Centro Comercial da cidade de Camaçari, região metropolitana, a Prefeitura é questionada pela Parceria Público Privada (PPP) com a empresa contratada para este trabalho. O caso é que a empresa elaboradora e apresentadora do projeto da PPP já respondeu processo judicial por má administração no estado do Amazonas.

A mineira Piu Invest foi acusada de ser a causadora de problemas sérios na cidade de Manaus. Em matérias publicada pelo jornal A Crítica, a conduta da empresa que administrava um complexo de lazer amazonense chamado de Ponta Grossa causou degradação do espaço público sob sua tutela.

Por decisão judicial a empresa deixou de administrar todos os estabelecimentos comerciais, quiosques, banheiros e espaços públicos do Complexo Turístico na região.

Sem abrir licitação para a elaboração do projeto a Prefeitura de Camaçari corre o risco de trazer os transtornos ocorridos em Manaus, para a Bahia. A empresa Piu Invest se prontificou, em comum acordo com a prefeitura, em apresentar a proposta aos permissionários sem nenhum custo.

O edital de licitação para a abertura de concorrência para a concessão de reforma e administração do local ainda não foi divulgado. Outras empresas poderão disputar o processo licitatório.

De acordo com material divulgado pela própria prefeitura, a ideia é ampliar dos atuais 16 mil metros quadrados do Centro para 38 mil metros quadrados, com duplicação do número de permissionários dos atuais dois mil para quatro mil.

Até o fechamento desta matéria a prefeitura não se pronunciou sobre o caso.