Empresas argentinas que fazem comércio com o Brasil deixaram de embarcar uma série de mercadorias em decorrência da paralisação e dos protestos dos caminhoneiros nas estradas brasileiras. Situação semelhante ocorre no Paraguai, onde 900 caminhões do Brasil aguardam para fazer as entregas.
No caso da Argentina, os produtos que aguardam o embarque para o Brasil são carregamentos de cosméticos, soro de leite e autopeças.
A empresa Tito Smart Model Logistics, responsável pela logística em transporte aéreo, marítimo e rodoviário de empresas envolvidas no comércio entre Brasil e Argentina, informou que a paralisação de caminhoneiros afetou essas exportações argentinas.
O gerente comercial da empresa, Pablo Lagreca, lamentou os impactos da paralisação.
“O Brasil é o principal cliente de produtos industrializados argentinos e a greve de caminhões afeta também o transporte marítimo e aéreo, porque as mercadorias precisam sair dos portos e aeroportos para serem distribuídas no mercado”, disse Lagreca à Agência Brasil.