Jogando em Pituaçu, o Bahia venceu o Cerro-URU por 2 a 0. Esse triunfo deixou o tricolor em vantagem para a partida de volta da segunda fase da Sul-Americana. O Tricolor poderá perder por um gol de diferença no Uruguai.

Porém ficou um gostinho de quero mais. O pênalti perdido por Zé Rafael e as chances desperdiçadas impediram que o time baiano goleasse.

O técnico Enderson Moreira admitiu que um placar mais elástico seria melhor, mas evitou lamentações.

“Não dá para lamentar, futebol é assim mesmo. Poderíamos ter saído com o resultado melhor, mas o importante é o triunfo. Conseguimos uma boa vantagem para buscar essa classificação fora”.

Sobre o pênalti perdido, o treinador saiu em defesa de Zé Rafael e afirmou que a escolha do batedor é da própria equipe. “Se o Régis bate e perde, perguntariam por que não trocou. Tenho três ou quatro jogadores como possíveis cobradores. Eu não interfiro sobre quem é o primeiro, segundo ou terceiro. Isso é decidido entre eles. O Zé é um dos cobradores, estava confiante. Infelizmente errou, isso acontece com qualquer um”.

O comandante ainda comentou sobre as atuações de Nilton e Marco Antônio e elogiou os atletas.

“Dois jogadores que conhecemos. Tenho aproveitado para conhecer um pouquinho mais. Dois jogadores que acreditamos, apostamos e são importantíssimos para esse processo”.

Sobre a equipe mista, o treinador afirma que não está polpando atletas.

“Não é questão de poupar atletas. Você pode imaginar: o Léo é forte, potente, você vê a atuação de domingo para hoje. Ele foi, mas com dificuldade. Não é poupar… é que os atletas não conseguem se colocar com plenitude e aí a gente faz as trocas. O grupo é muito homogêneo, muito próximo. As vezes um é mais rápido, mais técnico, outro sai mais, outro fica mais, enfim… Temos que aproveitar o elenco. São muitos jogos. Isso faz com que a gente vá chegando nas competições com jogadores sempre inteiros para começar a partida”.

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