De acordo com avaliações de geólogos, engenheiros e químicos o petróleo cru, do tipo extra-pesado, que contaminou as praias do litoral nordestino é o mais prejudicial ao meio ambiente. Segundo um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o vazamento da substância pode ter ocorrido em um ponto a 700 km do litoral de Alagoas e Sergipe, entretanto, a origem ainda é um mistério. As hipóteses mais prováveis é de que o vazamento tenha sido provocado ou acidental, por conta de embarcações que navegam por águas internacionais.

Conforme os especialistas, em entrevista ao G1, o óleo representa uma das formas mais densas já encontradas.

“Ele tem mais frações tóxicas do que um óleo leve, cujos componentes seriam vaporizados mais facilmente”, explica Ronaldo Gonçalves, professor de engenharia química no Centro Universitário FEI e especialista em análise de petróleo.

Ronaldo afirma ainda que a substância, enquanto está no mar pode ser retirada através de uma “separação do tipo líquido-líquido. Mas, depois que ele [óleo] entra em contato com a areia, a remoção torna-se muito mais difícil”, completou.

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