O drama vivido pela cadeirante Gabrielly Vitória de Jesus Santos, 18 anos, que possui má formação na coluna e nanismo, e está há 15 dias internada, na espera por um parto cesáreo, na Maternidade Albert Sabin, em Salvador, parece estar longe de um desfecho satisfatório.

A relutância da equipe médica em realizar o procedimento requerido foi denunciada pela mãe da jovem, a auxiliar de cozinha Noildes Santos, de 34 anos, que entrou em contato com a reportagem do Bahia no Ar no último sábado (14) para relatar a aflição vivida.

Na ocasião, contou que Gabrielly perdeu 17 quilos (caiu de 50 para 33 quilos) desde que entrou na unidade médica, bem como informou que o bebê também está perdendo peso e que até as batidas do coração estão ficando mais fracas. Na quarta-feira (18), um lampejo de esperança surgiu quando um dos médicos a procurou para informar que a cesariana finalmente seria realizada, mas nesta sexta (20) comunicou a mudança de planos, mais uma vez adiando o sofrimento de Gabrielle por tempo indeterminado (ela está com 39 semanas de gravidez).

A justificativa dos médicos é que eles preferem aguardar pelos sinais naturais de aviso do momento do parto, como contrações e maior dilatação, para então realizar o parto normal e não a cesariana (procedimento menos indicado pelo Ministério da Saúde). Para a denunciante, no entanto, os médicos não estão levando em consideração as singularidades desta paciente, que tem um quadro de saúde frágil e necessita de atenção particularmente especial.

A reportagem do Bahia no Ar acompanha o caso.

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