A mais antiga escultura em homenagem ao jogador Edson Arantes do Nascimento, ou Pelé, será reinaugurada no próximo domingo (18), às 17h, na entrada da Arena Fonte Nova, situada na Ladeira da Fonte das Pedras. A obra da artista plástica Lucy Viana instalada em março de 1971 foi restaurada pela Fundação Gregório de Matos (FGM), órgão vinculado a Secretaria de Desenvolvimento, Turismo e Cultura (Sedes).
Mesmo sem confirmar a presença do eterno rei do futebol, o domingo promete na reinauguração da estátua de bronze com a imagem de Pelé segurando a Taça Jules Rimet. A ação acontece no mesmo dia do confronto entre Bahia e Santos, às 18h30, pelo Campeonato Brasileiro. Enquanto não retorna ao lugar de origem, a estátua está protegida na sede da FGM, que é responsável pela programação cultural da Prefeitura do Salvador. “Até agora não temos uma resposta, mas tentamos sim trazer o Pelé, pois é um momento especial”, conta o teatrólogo e presidente da Fundação, Fernando Guerreiro.
Enquanto a versão baiana passou por uma recuperação que custou em torno de R$20 mil, outras três estátuas de Pelé no resto do Brasil passam por maus momentos. No Rio de Janeiro, uma escultura feita pelo artista Victor Henrique Woitschach, o Ique, para ser colocada na entrada do “Estádio Maracanã”, já teve inauguração adiada por três vezes. Em Três Corações, cidade mineira onde o atleta nasceu, a escultura foi amordaçada durante a onda de protestos ocorrida no Brasil, em junho.
O pior incidente com uma das estátuas em homenagem a Pelé aconteceu em Santos, no litoral paulista, cidade que virou símbolo internacional da carreira do jogador de futebol. Em outubro do ano passado, um caminhão atropelou e derrubou a estátua feita em fibra de carbono e alumínio que ficava na porta da padaria temática, na esquina das avenidas Almirante Cochrane e Epitácio Pessoa. Caiu no chão, perdeu uma das mãos, metade de um braço e parte das costas. Após rápida restauração, a estátua foi recolocada na praça.