Estudantes da Escola Reitor Miguel Calmon, localizada em Simões Filho realizaram nesta sexta-feira, 09, uma manifestação onde cobraram do governo do estado, mais segurança dentro da instituição de ensino. O protesto foi feito dois dias, após uma professora ser atingida por uma faca dentro da escola, durante uma briga de um garoto de 10 anos com um adolescente.

Em entrevista ao Bahia No Ar, um dos manifestantes relatou o clima de insegurança que predomina na escola e revelou que os alunos já previam que algo aconteceria no local. “O colégio era para ser um lugar seguro, mas, se tornou insuportável. Não temos segurança fora e nem dentro da escola. O Reitor não é seguro”, enfatizou.

Os alunos relataram que já ocorreram outros incidentes de violência na escola a exemplo de assaltos, brigas generalizadas e denunciaram que constantemente pessoas de fora têm acesso livre a instituição. “Já aconteceu arrastão. Alunos já foram roubados por pessoas de fora que pularam o muro para cometer o crime”, disse.

Também no protesto, a professora Sirlene Barreto disse que essa reivindicação por mais segurança ocorre há muito tempo e nada foi feito. Ela disse ainda, que área da instituição é grande, mas, só possui um vigilante por turno para fazer todas as atividades.

“ O que nós queremos é que a Secretaria de Educação do Estado se sensibilize com educação e que ela conceda mais um vigilante, para que nós possamos ter pelo menos dois vigilantes por turno”, falou.

Vale ressaltar que a Escola Reitor Miguel Calmon possui mais de 1600 alunos.

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